(ATUALIZADO NO DIA 19/05/2020)
Existem diferentes formas de higienização. A desinfecção é uma delas e é responsável por exterminar microrganismos e agentes infecciosos de superfícies e objetos.
O processo não consegue, porém, eliminar todos os esporos bacterianos. Esta função cabe à esterilização, outra forma de higienização.
A eficácia da desinfecção vai depender do nível e método utilizado, devendo também respeitar as particularidades da superfície e ambiente a que se destina.
Existem três diferentes tipos de desinfecção: de alto, médio e baixo nível; e ela pode ser feita por dois métodos diferentes: a desinfecção física ou química. E para uma higienização eficaz de utensílios hospitalares, é muito importante selecionar o tipo e o método que for mais adequado!
Neste texto, iremos explicar todas essas diferenças. Saiba mais!
Este é o nível de desinfecção mais completo, eliminando bactérias vegetativas, micobactérias, bacilo da tuberculose, fungos, vírus e parte dos esporos bacterianos.
A desinfecção de nível intermediário elimina o bacilo da tuberculose, bactérias vegetativas, micobactérias e a maioria dos vírus e fungos. Ela não é eficaz contra esporos.
A de baixo nível possibilita a eliminação de bactérias vegetativas e de alguns vírus e fungos. Ela não extermina esporos, o bacilo da tuberculose, vírus lentos nem o vírus da hepatite B.
A desinfecção física envolve o calor como agente desinfetante. Para ser feita, normalmente são utilizados equipamentos que permitem mais controle e menos risco operacional, como lavadoras termodesinfectadoras, lavadores de descarga e pasteurizadores.
Ela é responsável pela desinfecção de alto nível, ou seja: quando feita adequadamente, possibilita a eliminação da maioria dos agentes infecciosos. Nos hospitais e demais unidades de saúde, ela deve ser a primeira escolha entre os métodos de desinfecção dos utensílios.
O método exige atenção aos aparelhos que serão desinfetados! É preciso ter a confirmação de que eles não são vulneráveis a altas temperaturas.
Além da realização da desinfecção de alto nível, o método também possui outras vantagens:
Os cuidados relacionados à desinfecção física devem ser:
A desinfecção química é feita por meio de agentes químicos para eliminar os microrganismos. Esses agentes são os desinfetantes químicos, que podem ser aplicados manualmente ou de forma automatizada.
Este processo é mais complexo que a desinfecção física e deve ser a última escolha para a higienização de utensílios hospitalares!
A equipe responsável por sua realização deve sempre ter muita atenção, pois se os produtos forem utilizados em quantidades inferiores ao necessário, a desinfecção será ineficaz! E além disso: esses produtos podem apresentar toxicidade e se forem administrados sem o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), podem prejudicar a saúde desses funcionários.
O desinfetante a ser utilizado também deve ser escolhido minuciosamente. Ele precisa ser eficaz na remoção das sujidades e ser certificado pela ANVISA. Também é de extrema importância seguir as devidas instruções de uso e diluição do produto!
Outros fatores para se atentar na desinfecção química:
O ambiente hospitalar precisa sempre ser minuciosamente higienizado para garantir a eliminação de agentes infecciosos, como o coronavírus, responsável pela COVID-19.
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